A casa ocupa um lote de esquina com pequena declividade num condomínio periurbano de Juiz de Fora, e é organizada em dois corpos, pavilhão + bloco, e em um único nível, à exceção da biblioteca rebaixada em 1,2 m. 
Um muro de 34 metros, alinhado no recuo obrigatório, protege a casa da insolação excessiva e resguarda a metade de um extenso perímetro ladeado por rua. O pavilhão coberto com uma única água de telhado, apoiada em estrutura de madeira, abriga os espaços de convívio e serviços.
A sala fica como varanda envidraçada, gradualmente elevada com a declividade do jardim e distanciada da rua por ele. 
O bloco encerra os espaços de permanência arranjados num quadrado de 10x10m. Possui como cobertura laje de concreto impermeabilizada. No meio da laje, um shed voltado para noroeste tem como função inundar de luz o interior da caixa e favorecer a ventilação.
Dois corpos conectados  por uma ponte, um passadiço envidraçado.
A implantação do conjunto no terreno define um grande jardim na frente e um pequeno jardim nos fundos, para onde se abrem os dormitórios da família. O bloco resulta como um objeto no meio do jardim, assim exposto e ao mesmo tempo resguardado pelo desenho das aberturas.
Da sala o olhar percorre de paisagens longínquas até o jardim com seu objeto: a casa se volta para o mundo e para ela mesma.
Local: Juiz de Fora - MG
Área Construída: 282m²
Ano do Projeto: 2004
Ano de Construção: 2006
Arquitetura: Márcio Flávio Motta
Fotografia: Márcio Flávio Motta
Colaboradores: Gustavo Hallack, Mariane Unanue, Thiago Segall, Wagner Barbosa


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